Rosa Luxemburgo via a revolução e a democracia como conceitos profundamente interligados. Ela desenvolveu uma teoria humanitária do marxismo, enfatizando a democracia e a ação revolucionária em massa para alcançar o socialismo internacional.
Luxemburgo imaginava a revolução não como um único ato, mas como um longo processo de mudança econômica e social. Nesse processo, uma população ativa e mobilizada derrubaria a ordem social burguesa e criaria novas formas institucionais e culturais para uma sociedade pós-capitalista.
Em contraste com a visão de alguns teóricos marxistas que defendiam a ditadura do proletariado, Luxemburgo via a resistência à ditadura como o ponto de partida para pensar a democracia revolucionária. Assim, ela aprofundou o significado das práticas democraticamente radicais, sem recorrer às garantias limitadas elaboradas pelos teóricos liberais.
Portanto, para Luxemburgo, a verdadeira democracia só poderia ser alcançada através da ação revolucionária, e a luta de classes era um componente essencial da democracia.
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