Muitas delas exploram os bens naturais sem ao menos se dar conta de como irá prejudicar o meio onde ela atua, mesmo sendo elas de vários meios de produção. Outras contam com mão de obra escrava, e exploratória, a exemplo de indústrias de carvão, muitas fazem desmatamentos ilegais, usam mão de obra infantil e baixos salários.
Também existe empresa sendo ela a única como meio de produção de um determinado produto, se favorece de sua posição dominante no segmento onde ela atua. Devido a sua vantagem, controla o preço e a quantidade de produto, aplicando preços absurdos e exploratórios. O consumidor acaba pagando o preço que ela impõe sem saber o valor real que deveria pagar.
Enxergar o consumidor como uma fonte de renda, e ele pode ser manipulado, explorado como for e sempre estará satisfeito, muitas empresas fazem isso. Com pensamento de lucrar, somente se interessa na obtenção do lucro sem o respeitando, é uma prática de muitas empresas, fazem de forma que imaginam que sempre dará certo.
Mas muitos dos consumidores estão mudando a sua forma de consumir, pois muitos deles prestam mais atenção de como são fabricados, se estão sendo produzidos de formas sustentáveis e se realmente as indústrias tem preocupação com a sociedade e o meio ambiente. Isso também tem impactos positivos ou negativos para as organizações, uma vez que o cliente passa a ter uma nova visão sobre uma determinada instituição. Entender o consumidor e respeitá-lo faz com que ele sempre dará lucro.
Hoje em dia devido os mais variados meios de comunicação, de tempos em tempos noticiam sobre alguma determinada empresa, essa destrói o meio onde ela atua para produzir, aí que muitos clientes estão se sensibilizando e se preocupando, deixando de comprar esse produto que foi produzido de forma irresponsável.
Mantendo uma ética dentro da organização, o bem estar dos seus clientes e colaboradores, isso impactará o nome da instituição na vida social.
A ética e moral deve sempre acompanhar todos dentro e fora das organizações, sendo assim, todas as ações baseadas nos pensamentos morais dará uma certeza de que sempre estaremos fazendo algo de forma certa e nos tornando cidadão de bem. Também formará um caráter profissional, e um dos resultados no ambiente comercial, é a geração de lucros garantidos e satisfatórios em um mercado capitalista e consumista em que vivemos.
TEXTO BASE
1 É possível conciliar ética e lucro?
1.1 grande "must" do mundo corporativo nos dias atuais, a indagação comporta questionamentos e dúvidas, mas afirma o limiar de um novo tempo. será? leia os textos seqüenciais sobre o tema, reflita, forme o seu juízo, e chegue às suas próprias conclusões
Esta questão configura expressivamente a perplexidade do homem moderno no mundo do trabalho e na vida em sociedade.
A questão moral expressa a resposta objetiva de comportamentos e atitudes em relação "ao que devo fazer", às minhas opções éticas e idiossincrasias pessoais, ou seja, às maneiras de pensar, ver e reagir próprias de cada pessoa.
É a dimensão normativa, relacionada aos valores, às crenças, à mentalidade e ao caráter. Trata do que "eu sou", indivíduo como pessoa.
Já a questão econômica se relaciona "ao que posso possuir", ao que tenho para desfrutar, poupar e consumir.
Ninguém escapa desse círculo de circunstâncias da moral e do mercado. Participamos dele cotidianamente, daí porque não cessamos de nos indagar sobre sua legitimidade e moralidade, sobre o justo e o injusto, sobre o ético e o aético, sobre o peso de suas humanidades e desumanidades.
O mundo das organizações é cada vez mais sensível a essa dicotomia – moral x econômico. O bem, no sentido moral, nem sempre se coaduna aos bens, no sentido econômico.
O que fazer para compatibilizá-los? Que ações objetivas devem ser empreendidas pelas organizações na busca desse propósito?
A resposta tem sido o foco crescente na responsabilidade social, na sustentabilidade, na ética empresarial, na empresa-cidadã, no respeito ao cliente.
Não há dúvidas de que a questão moral está na crista das ondas.
É tema de preocupação de quaisquer fóruns de discussão, de crescente atualidade na imprensa em geral, no mundo acadêmico, nas lides políticas e classistas, na realidade empresarial.
Será que os jovens de hoje, conhecidos como da Geração Y e Z, constituem uma nova geração – a geração moral – diferente de 1960-1970, eminentemente mobilizada pela utopia política?
Para a geração dos "Anos Dourados", a geração do movimento estudantil de 68, a utopia política fazia às vezes da moral.
Para a geração atual, que ingressa mo mercado de trabalho, será que a moral substitui a política?
Enfim, a questão moral se instalou no cerne dos debates.
Tornou-se o tema da moda. E o tema na moda tanto se valoriza que se transforma em virtude. No entanto, no mais das vezes, a virtude da moda costuma resvalar para a hipocrisia.
Será mesmo que as empresas, entes essencialmente econômicos, transformam-se, pouco a pouco, em organizações morais? Será que, efetivamente, exercitam a aristocracia da virtude quando propugnam pela ética empresarial e se aplicam no desempenho de programas de responsabilidade social, desenvolvimento sustentável e empresa-cidadã?
Estamos no limiar de um novo tempo de respeito ao próximo ou vivenciamos a hipocrisia do superficialismo humanista?
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/e-possivel-conciliar-etica-e-lucro/66297/
http://www.istoe.com.br/reportagens/10764_ETICA+DA+LUCRO?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage
https://psicologado.com/atuacao/psicologia-organizacional/etica-organizacoes-e-a-morte-da-autonomia
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