UMA HISTÓRIA SOBRE A ESSÊNCIA DA LIDERANÇA
John Daily é um administrador de empresa bem sucedido na área
profissional, mas com problemas de relacionamento familiar, social e no
trabalho. Após uma conversa com sua esposa, resolve ir a
um mosteiro e passar uma semana procurando aprender, compreender e como saber
lidar em diversas situações. Mal sabia
ele que isso iria mudar sua forma de agir e pensar no período que estivesse.
Resenha.
John Daily já hospedado e após ter passado à
noite em seu quarto, na madrugada ele foi à sua primeira cerimônia das cinco e
meia.
La
na capela encontrara Len Hoffmann, chamado de por todos de Simeão, era um
lendário administrador de empresas, ele muito respeitado como executivo e por
sua habilidade para liderar e motivar pessoas. Publicou um livro com milhões de
cópias vendidos. Len Hoffman tinha abandonado tudo e desaparecido, sem que
alguém tivesse notícias.
No
retiro teria Len Hoffman como líder, e nos próximos sete dias receberia alguns
princípios de lideranças.
Um dos assuntos que Simeão deu início para a conversa é, que para
ser líder, é preciso saber sempre ouvir o que a outra parte tem a dizer. A
outra é saber o que é ter poder e ou autoridade.
“Poder: é
a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua
posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer”. Pg. 29
“Autoridade:
é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por
causa de sua influência pessoal”. Pg. 29
Para
muitos exercer o poder fica mais fácil caso não o queiram obedecer, pois
recebem retaliações. Porém, acabam por obedecer, mas nunca terão respeito pelo
seu chefe e tornaria o relacionamento cada vez pior. Mas em certas horas serão
necessário usar o poder quando uma autoridade for quebrada.
“Liderar
é conseguir com que as coisas sejam feitas pelas pessoas. Ao trabalhar com
pessoas e conseguir que as coisas se façam por elas, sempre haverá duas
dinâmicas em jogo-a tarefa e o relacionamento”.
O
bom é ter sempre um relacionamento harmonioso com os clientes, supervisores, gerentes
e aí por diante. Se umas dessas correntes forem quebradas, teremos problemas. E
quando tivermos conhecimento do problema seja um pouco tarde, e talvez com
prejuízos maiores. Para que tenhamos bons relacionamentos, teríamos que ter
confianças um para o outro.
“A
regra número um dos negócios é, se não correspondermos às necessidades de
nossos clientes, alguém o fará”. Pg.38
O velho paradigma – onde os mais fortes
estão no topo da pirâmide.
Viver
com o velho paradigma, e como conviver com um padrão imposto por alguém,
situação ou caso passado. Insiste em ser o mesmo em toda a nossa vida. Esse velho
conceito está em tudo que nos rodeia, nos relacionamentos, sentimentos, no
convívio social e ou até mesmo no campo profissional. Um dos velhos conceitos que
devemos deixar para trás, é de que os patrões que estão na parte mais alta e os
clientes na parte mais baixa em nível de hierarquia. O que é realmente o contrário
hoje em dia, pois quem deveremos colocar em primeiro lugar são os nossos
clientes.
Um
modelo de liderança que devemos seguir sem dúvida é a de Jesus Cristo, não para
influenciarmos aos outro a nos seguir, mas em tudo no que forem executar. Para ser um líder, não é apenas ver seus subordinados
fazendo tudo da forma que queremos, mas também mostrar que daremos o total
suporte que necessitam.
A
influência e a autoridade devem sempre ter o papel de servir, e umas das mais
importantes que um líder é sempre saber ouvir. Quando deixamos de prestar
atenção e ouvir o que a outra pessoa tem a dizer, é porque não nos importamos e
não valorizamos a sua opinião. Ou o que temos a dizer é sempre mais importante.
Além disso, também é um dos velhos paradigmas que devemos deixar para trás.
“Desafiar
os velhos caminhos requer muito esforço, mas acomodar-se nos paradigmas
ultrapassados, também. O mundo está mudando tão rapidamente que podemos ficar paralisado
se não desafiarmos nossas crenças e paradigmas.”
Um
dos velhos pensamentos a ser quebrados, e de que sempre temos e devemos satisfazer
as necessidades dos superiores, e o do cliente sempre será o ultimo a ser
satisfeito. O que antes pensávamos talvez funcionasse no passado, atualmente
devemos colocar o cliente em primeiro lugar. Satisfazer a sua necessidade como
cliente e o tratá-lo como ser humano.
“Mude.
Mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade...”
Edson Marques.
Criar
um bom ambiente mental também e essencial para quem executar o trabalho, pois
mostrar o autocontrole o deixará mais seguro. Mostrar o que sempre desempenhamos
estamos fazendo com dedicação e amor. E quando algum dos seus subordinados
errar, não terá medo ou negligencia em assumir seus atos. A chance dele se tornar um profissional
melhor será. Terá segurança em conversar com o seu líder, e não o temerá porque
sabe que poderá contar com ele e, será um bom exemplo para sua carreira profissional
e para novas funções que serão lhe atribuído. Saberá que o seu líder irá lidar
com a situação melhor do que ninguém e da melhor forma, sem grosseria ou constrangimento
para si.
“O
objetivo de qualquer ação disciplinar deve ser corrigir ou mudar o
comportamento, treinar a pessoa, e não a punir.”
Aproveitar
todo o seu potencial que tem a oferecer, ajudá-lo na sua falha e o corrigindo.
Com isso saberemos com quem podemos contar e colaborar para um bem comum e
coletividade. Respeitá-lo e mostrar que ele faz parte do time, para que se
torne bem sucedido no que faz.
Comprometimento
e honestidade, também envolvem no relacionamento entre patrão, gerentes,
supervisores, clientes e etc. O compromisso assumido envolve o crescimento e o
aperfeiçoamento de cada um dos envolvidos. O ambiente mental é essencial para
que o empregado desenvolva o seu trabalho. Se sentindo seguro, pode se fixar e
criar um vínculo com outros colegas e dando bons resultados. Proporcionando
condições de trabalho adequado, daremos oportunidade de crescimento.
Proporcionar
um ambiente bom de trabalho não é somente o papel de um líder, mas também exigir
de todos que colaborem para que se torne possível.
A escolha
Nem
sempre o problema de uma empresa vem dos níveis mais baixos da hierarquia, mas também
do topo mais alto. Geralmente muitos não assumem seus atos e preferem
transferir a culpa para o outro. Temos várias situação e causas que poderemos transferir
a culpa e responsabilidade dos efeitos causados por nós. Mesmo sabendo que
várias estão no meio do nosso ambiente, temos livre escolha para decidir. Por
isso se cada um assumir a sua responsabilidade, as coisas se tornarão mais
fácil de resolver. Para cada decisão
tomada, seja ela mental ou física, obteremos um resultado que pode ser bom ou
mal para nós ou para a empresa.
“Pensamentos
tornam-se ações, ações tornam-se hábitos, hábitos tornam-se caráter, e o nosso
caráter tornam-se nosso destino”. Pg.129
A recompensa
Para
que tenhamos recompensa ou satisfação de algum trabalho, temos muito que se
esforçar. Analisar todo o ambiente, não se esquecendo a sua volta e de todos os
colaboradores que estão ali, fazer com que se dêem ao trabalho como o líder se
dedica a eles. Por fim, se sentirão realizados por contribuir para um só
propósito.
A
recompensa em se doar um ao outro nos trás a felicidade de uma realização
material. A alegria nos faz se sentir auto realizado.
“Quando
negamos as nossas próprias necessidades e vontades, e nos doamos aos outros,
crescemos, tornamo-nos menos auto-centrado e mais conscientes dos outros. Pg.13
Do o autor
No
livro, o autor quis passar de que não necessariamente um tipo só de pessoa deveria
ter os conceitos apresentado e explicado. Os empresários, executivos, militares
constados na história, mas também pessoas comuns deveriam ter o aprendizado.
Não somente em teoria, mas em prática para exercer no dia dia. Seja ela no
ambiente do trabalho, social, e em nossos ambientes familiares.
Conclusão
Não
nos adianta ouvir sem que se dedicarmos a prestar atenção no que o outro tem a
dizer. Estar presente, não é somente dar atenção física, mas também mental e
emocional, interagindo e sentindo as suas reais necessidades. Se dedicar com
amor ao próximo, não é o que sentimos, mas são como nos comportamos e
respeitamos os outros. Procurar o que a outra pessoa tem a oferecer, pois
talvez ele mesmo não saiba da qualidade que tem. Retirar a antiga visão que
temos sobre cliente ou pessoa de que ele é somente um número, vendo como uma
pessoa capitalista.
O
individualismo nos faz imaginar que não precisamos um dos outros, mas sempre
temos uma necessidade que dependemos uma da outra.
Escrito
e Publicado: Eron Hartemann Santos
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
HUNTER, James C; O Monge e o Executivo: uma história sobre a essência da
liderança. Editora Sextante, Rio de Janeiro. 2004.
CREDENCIAIS DO AUTOR:
James C. Hunter é consultor-chefe da empresa
J.D. Hunter Associates, LLC, uma empresa estadunidense de consultoria de
relações de trabalho e treinamento fundada em 1985. Lastreado nos anos de sua
experiência profissional, Hunter, além de consultor, tornou-se também instrutor
e palestrante, principalmente na área de liderança funcional e organização de
grupos comunitários.