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terça-feira, 26 de março de 2024

Resenha do livro Nicolau Maquiavel - O príncipe

Resenha: “O Príncipe” de Nicolau Maquiavel

“O Príncipe” é uma obra que transcende o tempo, mantendo-se relevante mesmo após cinco séculos de sua publicação. Maquiavel, com sua perspicácia e realismo, desvenda as complexidades do poder e da política, oferecendo um guia para governantes em meio à instabilidade política.

O livro é notável por sua abordagem pragmática e astuta do poder. Maquiavel argumenta que um governante deve ser capaz de se adaptar às circunstâncias e utilizar qualquer meio necessário para preservar sua autoridade. Ele desafia as concepções morais tradicionais, sugerindo que, em certas situações, o fim justifica os meios.

A obra também explora a ascensão do nacionalismo, destacando como o conceito ocidental de nação interrompeu o sistema millet tradicional do Império Otomano. À medida que o nacionalismo crescia na Europa do século XIX, regiões dentro do império, notadamente os sérvios, gregos e búlgaros, buscavam autonomia. Esses movimentos nacionalistas enfraqueceram significativamente o controle do império sobre seus territórios.

Maquiavel oferece uma análise crua e desafiadora do poder, questionando as ideias idealizadas sobre governança e revelando as complexidades inerentes ao exercício do poder soberano. Ele argumenta que a força de um príncipe se nota pelo amor e carisma que nutre pelo seu povo. Podemos considerar o povo como o maior elemento de defesa do Estado. Portanto, é impossível governar sem sua amizade. Caso isso não seja possível, pelo menos o seu apoio. Porque independente de fazer-se amado ou temido, o príncipe nunca deve ser odiado pelo povo.

Em suma, “O Príncipe” é uma obra polêmica e provocativa que oferece uma visão perspicaz do poder e da política. Sua relevância perdura, e suas lições continuam a ressoar nos corredores do poder contemporâneo.

domingo, 24 de março de 2024

Quem foi filósofo romano Cícero?

Marco Túlio Cícero foi um filósofo, orador, advogado e político romano, considerado um dos maiores oradores e prosadores da literatura de todos os tempos. Ele nasceu em 106 a.C. e morreu em 43 a.C.

Cícero foi uma figura importante na República Romana, conhecido por sua habilidade em linguagem e filosofia. Ele introduziu os romanos à filosofia grega e criou um vocabulário filosófico em latim, distinguindo-se como tradutor e filósofo.

Ele acreditava no valor da razão, e que todas as pessoas têm a capacidade de buscar a verdade através do pensamento e do questionamento. Ele defendia a ideia de que a verdade era a maior virtude e que todos os indivíduos deveriam se esforçar para alcançá-la.

Cícero também foi um político influente. Ele serviu como cônsul, a posição mais alta na República Romana, e usou sua posição para defender a República contra a tirania.

Ele é talvez mais conhecido por suas obras filosóficas, como “De Officiis” (Os Deveres), onde ele explora questões de ética e moralidade. Suas obras tiveram um impacto significativo na literatura e na filosofia, tanto durante seu tempo quanto nos séculos seguintes.

Cícero continua a ser estudado até hoje, tanto por sua contribuição à filosofia quanto por sua habilidade como orador e escritor. Ele deixou um legado duradouro e influente na história da filosofia e da retórica.

Redação do livro dos deveres - “A Essência da Virtude em ‘De Officiis’”

 Título: “A Essência da Virtude em ‘De Officiis’”

“De Officiis”, uma obra-prima do filósofo romano Cícero, é um tratado profundo sobre ética e moralidade que continua a ressoar mesmo nos tempos modernos. Escrito em 44 a.C., o livro explora a interseção de honra, dever e utilidade, fornecendo uma bússola moral para a vida pública e privada.

A primeira parte do livro é dedicada à honra e à virtude. Cícero argumenta que a verdadeira honra não é derivada de riqueza ou poder, mas de ações virtuosas. A virtude, para Cícero, é a qualidade mais elevada que um indivíduo pode possuir. Ela serve como a pedra angular da moralidade, guiando todas as nossas ações e decisões.

Na segunda parte, Cícero aborda a noção de dever. Ele sugere que todos nós temos obrigações inerentes que surgem de nossa natureza humana. Esses deveres se estendem à nossa família, amigos e à sociedade em geral. Cumprir esses deveres, de acordo com Cícero, é a chave para viver uma vida boa e significativa.

A terceira parte do livro explora a relação entre a utilidade e a moralidade. Cícero argumenta que, embora a utilidade seja importante, ela nunca deve superar a moralidade. Em outras palavras, fazer o que é certo deve sempre ser mais importante do que fazer o que é conveniente.

Em resumo, “De Officiis” é um guia para viver uma vida virtuosa e cumprir nossos deveres para com os outros. Cícero argumenta que a virtude, o dever e a moralidade são os pilares de uma vida boa e significativa. Sua obra nos lembra que, para viver uma vida verdadeiramente boa, devemos sempre nos esforçar para agir com virtude, cumprir nossos deveres e colocar a moralidade acima da conveniência. É uma lição que continua a ser relevante mesmo nos dias de hoje.

Matemática Financeira no curso de administração

 A disciplina de Matemática Financeira no curso de administração geralmente aborda os seguintes tópicos:

  1. Juros Simples e Compostos: Conceitos básicos de juros, cálculo de juros simples e compostos, montante e valor presente.

  2. Séries de Pagamentos: Sequências de pagamentos iguais em intervalos iguais de tempo, como anuidades, rendas, prestações.

  3. Desconto Simples e Composto: Conceitos e cálculos de descontos comerciais (por fora) e racionais (por dentro).

  4. Sistemas de Amortização: Métodos para o pagamento de dívidas ao longo do tempo, como o Sistema de Amortização Constante (SAC), Sistema de Amortização Francês (SAF) e o Sistema de Amortização Misto (SAM).

  5. Valor Presente e Futuro: Cálculo do valor presente e futuro de uma quantia de dinheiro considerando uma taxa de juros.

  6. Taxas de Juros: Conceitos e cálculos de taxas de juros nominal, efetiva, real e aparente.

  7. Inflação: Impacto da inflação na matemática financeira e ajustes de valores pelo índice de inflação.

  8. Investimentos: Análise de investimentos, valor presente líquido (VPL), taxa interna de retorno (TIR), payback simples e descontado.

Lembre-se, a ementa pode variar dependendo da instituição de ensino. É sempre uma boa ideia verificar a ementa do curso específico para obter as informações mais precisas. Espero que isso ajude! 😊

Quais são os assuntos abordados da disciplina de Economiais no curso de administração.

 A disciplina de Economia no curso de Administração abrange uma variedade de tópicos importantes. Aqui estão alguns dos principais assuntos que você pode esperar estudar:

  1. Microeconomia: Este é o estudo do comportamento econômico de indivíduos e empresas. Você aprenderá sobre conceitos como oferta e demanda, elasticidade, custos de produção, concorrência perfeita e imperfeita, entre outros.

  2. Macroeconomia: Este é o estudo da economia como um todo. Você aprenderá sobre tópicos como PIB, inflação, desemprego, política fiscal e monetária, e como esses fatores afetam a economia em geral.

  3. Economia Internacional: Este tópico aborda questões relacionadas ao comércio internacional, taxas de câmbio, balança de pagamentos e a economia global.

  4. Economia do Setor Público: Este é o estudo do papel do governo na economia. Você aprenderá sobre tópicos como tributação, gastos públicos, dívida pública e como as políticas governamentais afetam a economia.

  5. Economia do Trabalho: Este tópico aborda questões relacionadas ao trabalho, como salários, desemprego, relações de trabalho e a dinâmica do mercado de trabalho.

  6. Economia Financeira: Este é o estudo dos mercados financeiros e dos instrumentos financeiros. Você aprenderá sobre tópicos como taxas de juros, mercados de ações e títulos,

Quais são os a matérias ou disciplinas do curso de administração. ?

 O curso de Administração é composto por uma variedade de disciplinas que fornecem uma base sólida em negócios e gestão. Aqui estão algumas das principais matérias que você pode esperar:

  1. Administração Geral: Esta disciplina fornece uma visão geral dos princípios fundamentais da administração, incluindo planejamento, organização, direção e controle.

  2. Economia: Você aprenderá sobre microeconomia e macroeconomia, que são essenciais para entender o ambiente de negócios.

  3. Matemática Financeira: Esta matéria ensina os conceitos básicos de matemática que são aplicados na análise financeira e na tomada de decisões de negócios.

  4. Contabilidade: A contabilidade é fundamental para entender a saúde financeira de uma empresa. Você aprenderá sobre contabilidade financeira e gerencial.

  5. Direito Empresarial: Esta disciplina aborda as leis e regulamentos que governam os negócios.

  6. Marketing: O marketing é essencial para entender como atrair e reter clientes. Você aprenderá sobre estratégia de marketing, pesquisa de mercado, comportamento do consumidor e muito mais.

  7. Gestão de Recursos Humanos: Esta matéria aborda a gestão de pessoas dentro de uma organização, incluindo recrutamento, treinamento, avaliação de desempenho e muito mais.

  8. Gestão Financeira: Aqui, você aprenderá sobre a gestão dos recursos financeiros de uma empresa, incluindo investimentos, orçamento, análise de risco e muito mais.

  9. Gestão Estratégica: Esta disciplina se concentra na formulação e implementação de estratégias para alcançar os objetivos de uma organização.

  10. Ética Empresarial e Responsabilidade Social: Esta matéria aborda a conduta ética nos negócios e a responsabilidade das empresas perante a sociedade.

Lembre-se, cada instituição pode ter um currículo ligeiramente diferente, então sempre verifique o currículo específico da instituição onde você planeja estudar. Boa sorte em sua jornada acadêmica! 🎓

Administração! Este é um passo importante e emocionante.

 Parabéns por iniciar sua jornada no curso de Administração! Este é um passo importante e emocionante em sua vida. Aqui estão algumas palavras de inspiração para ajudá-lo a se manter motivado ao longo do caminho.

Tempo: Lembre-se de que o tempo é um recurso valioso. Use-o sabiamente. Planeje seu dia, sua semana, seu mês. Estabeleça metas claras e trabalhe de forma consistente para alcançá-las. Mas também não se esqueça de reservar um tempo para relaxar e recarregar as energias.

Dedicação: A dedicação é a chave para o sucesso em qualquer empreendimento. Esteja preparado para trabalhar duro, mas também para trabalhar de forma inteligente. Busque sempre aprender e crescer.

Disciplinas: Cada disciplina que você estudará lhe dará uma nova perspectiva e um novo conjunto de ferramentas para resolver problemas. Valorize cada uma delas, mesmo as que parecem difíceis ou irrelevantes. Você nunca sabe quando elas podem ser úteis.

Networking: Construa relacionamentos sólidos com seus colegas, professores e profissionais da área. Eles podem ser uma fonte inestimável de apoio, orientação e oportunidades.

Paixão: Encontre o que você ama na Administração. Pode ser a resolução de problemas complexos, a liderança de equipes, a análise de dados, a inovação… O que quer que seja, deixe essa paixão guiá-lo.

Resiliência: Haverá desafios e obstáculos ao longo do caminho. Não se desanime. A resiliência é a capacidade de se recuperar das adversidades e seguir em frente. Lembre-se de que cada desafio é uma oportunidade de aprendizado.

Visão: Tenha uma visão clara de onde você quer chegar. Isso o ajudará a se manter focado e motivado, mesmo nos momentos difíceis.

Lembre-se, a jornada é tão importante quanto o destino. Aproveite cada momento de sua experiência no curso de Administração. Boa sorte! 🍀

Inclusão e diversidade na Administração?

 Inclusão e diversidade são conceitos fundamentais na administração moderna. Eles se referem à prática de garantir que todos os indivíduos, independentemente de sua raça, gênero, orientação sexual, idade, religião ou deficiência, tenham oportunidades iguais no local de trabalho.

A inclusão significa criar um ambiente de trabalho onde todos se sintam valorizados e aceitos, onde suas diferenças são respeitadas e suas contribuições são reconhecidas. Isso envolve garantir que todos os funcionários tenham acesso a oportunidades de desenvolvimento e progresso, e que suas vozes sejam ouvidas e consideradas nas tomadas de decisão.

A diversidade, por outro lado, refere-se à presença de uma ampla gama de diferenças individuais e grupais no local de trabalho. Isso pode incluir diferenças visíveis, como raça e gênero, bem como diferenças invisíveis, como experiências de vida e antecedentes culturais.

A inclusão e a diversidade na administração têm vários benefícios. Eles podem levar a uma maior inovação, pois diferentes perspectivas podem gerar novas ideias e soluções. Eles também podem melhorar a satisfação e a retenção dos funcionários, pois os funcionários que se sentem valorizados e respeitados são mais propensos a se sentir engajados e comprometidos com seu trabalho.

No entanto, a inclusão e a diversidade também apresentam desafios. Eles exigem uma mudança cultural que pode ser difícil de implementar e manter. Eles também exigem que os líderes e gerentes sejam treinados em habilidades de liderança inclusiva e que as políticas e práticas de RH sejam revisadas para garantir que não haja barreiras à inclusão e diversidade.

Em suma, a inclusão e a diversidade na administração são essenciais para criar um ambiente de trabalho positivo e produtivo onde todos os funcionários possam prosperar.

Feminização do envelhecimento: afinal, do que estamos falando?

 A “feminização do envelhecimento” é um termo que se refere ao fato de que as mulheres tendem a viver mais do que os homens e, portanto, representam uma proporção maior da população idosa. Isso é observado em muitos países ao redor do mundo e é resultado de vários fatores, incluindo diferenças biológicas, comportamentais e sociais entre os sexos.

Biologicamente, as mulheres têm uma expectativa de vida mais longa devido a fatores como uma taxa metabólica mais baixa, que pode reduzir o desgaste nos órgãos e tecidos do corpo, e a presença de dois cromossomos X, que oferece uma espécie de “backup” caso um gene em um dos cromossomos esteja danificado.

Comportamentalmente, as mulheres tendem a adotar estilos de vida mais saudáveis do que os homens. Elas são menos propensas a fumar, beber álcool em excesso e são mais propensas a procurar atendimento médico quando necessário.

Socialmente, as mulheres muitas vezes desempenham o papel de cuidadoras dentro de suas famílias, o que pode proporcionar um senso de propósito e conexão social que é benéfico para a saúde mental e física.

No entanto, a feminização do envelhecimento também apresenta desafios. As mulheres idosas têm maior probabilidade de viver sozinhas e enfrentar a pobreza na velhice. Além disso, elas podem ter mais condições crônicas de saúde e maior incapacidade do que os homens da mesma idade.

Portanto, a feminização do envelhecimento é um fenômeno complexo que tem implicações significativas para a saúde pública, a política social e a prestação de cuidados. É importante que os formuladores de políticas e os profissionais de saúde reconheçam e abordem as necessidades e desafios únicos enfrentados pelas mulheres idosas.

Assédio sexual no trabalho é culpa da liderança?

 O assédio sexual no trabalho é um problema sério e complexo que pode ter várias causas. Embora a liderança de uma organização possa não ser diretamente responsável por um incidente específico de assédio, ela desempenha um papel crucial na criação de um ambiente de trabalho seguro e respeitoso.

A liderança é responsável por estabelecer a cultura da empresa, que pode influenciar o comportamento dos funcionários. Se a liderança não leva a sério a diversidade, a inclusão e o respeito mútuo, isso pode criar um ambiente onde o assédio é mais provável de ocorrer.

Além disso, a liderança é responsável por implementar políticas claras contra o assédio sexual, fornecer treinamento adequado para os funcionários e tomar medidas rápidas e justas quando as alegações de assédio são feitas. Se a liderança falhar em qualquer uma dessas áreas, isso pode contribuir para a ocorrência de assédio sexual.

Portanto, embora a culpa por um incidente específico de assédio sexual recaia sobre o indivíduo que comete o assédio, a liderança pode e deve desempenhar um papel proativo na prevenção do assédio sexual no local de trabalho. Isso inclui promover uma cultura de respeito, implementar políticas fortes e justas e responder adequadamente às alegações de assédio.

O que é empreendedorismo ?

 Empreendedorismo é o processo de criar, desenvolver e gerenciar um novo negócio com o objetivo de obter lucro. É frequentemente associado à inovação, à tomada de riscos e à capacidade de transformar ideias em realidade. Aqui estão alguns aspectos-chave do empreendedorismo:

  1. Inovação: Empreendedores são frequentemente inovadores, buscando novas ideias e soluções para problemas existentes. Eles podem criar novos produtos, serviços ou até mesmo modelos de negócios.

  2. Tomada de Risco: Empreendedorismo envolve a disposição de assumir riscos. Isso pode incluir riscos financeiros, como investir dinheiro em um novo negócio, ou riscos pessoais, como deixar um emprego estável para começar algo novo.

  3. Criação de Valor: Empreendedores buscam criar valor de várias maneiras. Isso pode ser através da criação de novos produtos ou serviços, melhorando os existentes, ou encontrando novas maneiras de fazer as coisas.

  4. Crescimento: Empreendedores geralmente buscam crescer e expandir seus negócios. Isso pode envolver a adição de novos clientes, entrando em novos mercados, ou aumentando a eficiência operacional.

  5. Impacto Social: Alguns empreendedores buscam ter um impacto social positivo através de seus negócios. Isso pode envolver a criação de empregos, a contribuição para a economia local, ou a resolução de problemas sociais.

Em resumo, o empreendedorismo é uma jornada desafiadora e gratificante que envolve a transformação de ideias em realidade, a tomada de riscos e a criação de valor. É uma parte fundamental da economia e pode ter um impacto significativo na sociedade.

Como multinacionais gerenciam programas globais de diversidade e inclusão?

 Multinacionais gerenciam programas globais de diversidade e inclusão através de várias estratégias. Aqui estão algumas delas:

  1. Estabelecimento de Políticas Claras: As empresas estabelecem políticas claras que promovem a diversidade e a inclusão. Isso pode incluir políticas de contratação justas, políticas anti-discriminação, e políticas que promovem a igualdade de oportunidades.

  2. Treinamento e Educação: As empresas oferecem treinamento e educação para seus funcionários sobre a importância da diversidade e inclusão. Isso pode incluir workshops, seminários, e cursos online.

  3. Promoção de um Ambiente Inclusivo: As empresas se esforçam para criar um ambiente de trabalho onde todos se sintam valorizados e incluídos. Isso pode incluir a promoção de uma cultura de respeito e aceitação, e a criação de espaços seguros para discussões sobre diversidade e inclusão.

  4. Monitoramento e Avaliação: As empresas monitoram e avaliam regularmente seus programas de diversidade e inclusão para garantir que estão sendo eficazes. Isso pode incluir a realização de pesquisas de funcionários, a análise de dados de contratação e promoção, e a busca por feedback dos funcionários.

  5. Liderança Comprometida: A liderança da empresa desempenha um papel crucial na promoção da diversidade e inclusão. Os líderes podem demonstrar seu compromisso através de suas ações e palavras, e podem servir como modelos para outros funcionários.

Lembre-se, a diversidade e a inclusão são mais do que apenas palavras da moda - são essenciais para o sucesso a longo prazo de qualquer organização. As empresas que valorizam a diversidade e a inclusão são mais propensas a serem inovadoras, resilientes e competitivas.

Como desenvolver capacidade dinâmica para implementar estratégias sociais?

 Desenvolver capacidades dinâmicas para implementar estratégias sociais envolve várias etapas. Aqui estão algumas sugestões:

  1. Entenda o contexto social: Antes de tudo, é crucial entender o contexto social no qual você está operando. Isso inclui a compreensão das normas culturais, valores e expectativas da comunidade.

  2. Desenvolva habilidades de comunicação eficazes: A comunicação é a chave para qualquer estratégia social. Isso inclui a capacidade de ouvir ativamente, expressar ideias de forma clara e eficaz, e usar uma variedade de canais de comunicação.

  3. Crie uma rede de contatos sólida: Ter uma rede de contatos forte e diversificada pode ser extremamente útil. Isso pode incluir colegas de trabalho, líderes comunitários, e outros que possam fornecer insights e apoio.

  4. Seja adaptável: As circunstâncias sociais podem mudar rapidamente, então é importante ser flexível e estar disposto a ajustar suas estratégias conforme necessário.

  5. Aprenda com os erros: Nem todas as estratégias sociais serão bem-sucedidas. Quando as coisas não saem como planejado, é importante aprender com a experiência e ajustar suas abordagens futuras.

  6. Invista em desenvolvimento pessoal e profissional: Isso pode incluir a busca por educação formal, participação em workshops ou seminários, ou a busca por mentoria de indivíduos experientes na área.

Lembre-se, o desenvolvimento de capacidades dinâmicas é um processo contínuo que requer tempo, esforço e comprometimento. Boa sorte!

sábado, 31 de dezembro de 2022

A Onda - A CRIAÇÃO DA REALIDADE SOCIAL X FILME

 LIVRO IMAGENS DA ADMINISTRAÇÃO - A CRIAÇÃO DA REALIDADE SOCIAL X FILME “A ONDA”.


CULTURA INTERNA DE UM PAÍS:

A cultura de um país depende de muitos fatores de uma sociedade, essas são a forma como consomem produzem determinados alimentos, plantio, religião valores, leis e rituais.

    

CULTURA INTERNA DE UMA EMPRESA:

É o conjunto de normas e regras estabelecidos dentro de uma empresa, afim que todos os membros contribuam para um objetivo comum.


COMO SE FORMA / MANTÉM UMA CULTURA NAS ORGANIZAÇÕES

A cultura se forma a partir de uma da necessidade de se organizar. Pois da necessidade surge meios, métodos e práticas levadas até quase a perfeição para poder criar algo, permitindo assim que seja aproveitado todo o seu potencial. 

O Japão é um exemplo de como se organizam após uma tragédia, conseguem rapidamente se erguer criando novos meios de sobrevivência e novas tecnologias. Com isso, várias empresas se beneficiam de seus funcionários para obterem mais qualidade em seus produtos fabricados e na pós venda. No caso dessa determinada empresa, além de já possuir uma cultura interna, se beneficia também da cultura externa, fazendo com isso a união de ambos para melhores resultados.


VANTAGENS DA EXISTÊNCIA DA CULTURA NAS ORGANIZAÇÕES.

As vantagens de uma cultura dentro de uma organização ou empresa, e de poder aproveitar todo o potencial de cada um, pois sabendo da cultura da região, pode ser produzido dentro dos costumes e religiões, sabendo que lá será bem aceito entre todos. Tendo como um dos fatores importantes na produção, as pessoas da mesma região, para que a empresa possa saber como produzir e qual é o modo de produzir. Dependendo de uma cultura, a facilidade com que eles têm de se adaptar as técnicas e até melhorá-las, ajudarão para o futuro da organização.

Em outros casos, a cultura de uma região leva-se em conta um líder, este tem seu posto por meritocracia, onde todos o reconhecem por sua capacidade de se relacionar com os seus integrantes ou liderados.  Com isso a chance de erros é menor, visto que o erro de um acarretará em problemas para todos, portanto todos irão se auto-disciplinar.


DESVANTAGENS DA EXISTÊNCIA DA CULTURA NAS ORGANIZAÇÕES

Dependendo da cultura dentro de uma organização, seus colaboradores têm a visão de um modo só de produção, pois não acabam vendo outras possibilidades de fabricação e execução de tais serviços e produtos.  Outros por excesso de dedicação trocam sua vida pessoal pela empresa. E alguns se dedicam tanto a ela, se forem mandados embora um dia, são capazes de tirar a própria vida por saber que não farão mais parte da organização.


RELAÇÃO:  FILME “A ONDA” E A CULTURA DENTRO DA ORGANIZAÇÃO

O filme relata como nasce uma cultura, desta, surge à necessidade de atingir uma meta ou objetivo. No caso do filme, mostra como apenas uma ideologia de um suposto líder ou visto por outros como um ditador, fez com que muitos acreditassem em suas idéias. Uma delas é de que a população alemã seria superior a qualquer outra, não deveriam ser submisso, além de que já tinha saído em outra guerra arrasada e seu país teve que pagar pelos prejuízos causados por ela.

Com esses argumentos, o Alemão Adolf Hitler conseguiu com que muitos o seguissem e o apoiassem em sua teoria, a ponto de passar por cima de algumas nações. Essas idéias a população o apoiou, e foi como aconteceu, foi o maior genocídio que a humanidade já conheceu.

Em relação à cultura dentro de uma organização, se um líder levar em conta comportamentos, costumes, hábitos da população, e também associar a frase do filme: “O poder e o sucesso através da disciplina” para atingir tal objetivo, provavelmente conseguirá. Com tais instruções dadas de como se deve cumprir, todos irão seguir a sua ideologia a ponto de deixar de pensar por si próprio, acreditando que alguns são melhores que outros e muitos sendo submisso para sempre servir uma organização. A exemplo da empresa Matsushita Electric Company com a sua Filosofia “Os setes valores espirituais”, cada manhã todos recitam o código de valores e cantando juntos, de forma organizada e todos alienados.


A Onda - A CRIAÇÃO DA REALIDADE SOCIAL X FILME

 LIVRO IMAGENS DA ADMINISTRAÇÃO - A CRIAÇÃO DA REALIDADE SOCIAL X FILME “A ONDA”.


CULTURA INTERNA DE UM PAÍS:

A cultura de um país depende de muitos fatores de uma sociedade, essas são a forma como consomem produzem determinados alimentos, plantio, religião valores, leis e rituais.

    

CULTURA INTERNA DE UMA EMPRESA:

É o conjunto de normas e regras estabelecidos dentro de uma empresa, afim que todos os membros contribuam para um objetivo comum.


COMO SE FORMA / MANTÉM UMA CULTURA NAS ORGANIZAÇÕES

A cultura se forma a partir de uma da necessidade de se organizar. Pois da necessidade surge meios, métodos e práticas levadas até quase a perfeição para poder criar algo, permitindo assim que seja aproveitado todo o seu potencial. 

O Japão é um exemplo de como se organizam após uma tragédia, conseguem rapidamente se erguer criando novos meios de sobrevivência e novas tecnologias. Com isso, várias empresas se beneficiam de seus funcionários para obterem mais qualidade em seus produtos fabricados e na pós venda. No caso dessa determinada empresa, além de já possuir uma cultura interna, se beneficia também da cultura externa, fazendo com isso a união de ambos para melhores resultados.


VANTAGENS DA EXISTÊNCIA DA CULTURA NAS ORGANIZAÇÕES.

As vantagens de uma cultura dentro de uma organização ou empresa, e de poder aproveitar todo o potencial de cada um, pois sabendo da cultura da região, pode ser produzido dentro dos costumes e religiões, sabendo que lá será bem aceito entre todos. Tendo como um dos fatores importantes na produção, as pessoas da mesma região, para que a empresa possa saber como produzir e qual é o modo de produzir. Dependendo de uma cultura, a facilidade com que eles têm de se adaptar as técnicas e até melhorá-las, ajudarão para o futuro da organização.

Em outros casos, a cultura de uma região leva-se em conta um líder, este tem seu posto por meritocracia, onde todos o reconhecem por sua capacidade de se relacionar com os seus integrantes ou liderados.  Com isso a chance de erros é menor, visto que o erro de um acarretará em problemas para todos, portanto todos irão se auto-disciplinar.


DESVANTAGENS DA EXISTÊNCIA DA CULTURA NAS ORGANIZAÇÕES

Dependendo da cultura dentro de uma organização, seus colaboradores têm a visão de um modo só de produção, pois não acabam vendo outras possibilidades de fabricação e execução de tais serviços e produtos.  Outros por excesso de dedicação trocam sua vida pessoal pela empresa. E alguns se dedicam tanto a ela, se forem mandados embora um dia, são capazes de tirar a própria vida por saber que não farão mais parte da organização.


RELAÇÃO:  FILME “A ONDA” E A CULTURA DENTRO DA ORGANIZAÇÃO

O filme relata como nasce uma cultura, desta, surge à necessidade de atingir uma meta ou objetivo. No caso do filme, mostra como apenas uma ideologia de um suposto líder ou visto por outros como um ditador, fez com que muitos acreditassem em suas idéias. Uma delas é de que a população alemã seria superior a qualquer outra, não deveriam ser submisso, além de que já tinha saído em outra guerra arrasada e seu país teve que pagar pelos prejuízos causados por ela.

Com esses argumentos, o Alemão Adolf Hitler conseguiu com que muitos o seguissem e o apoiassem em sua teoria, a ponto de passar por cima de algumas nações. Essas idéias a população o apoiou, e foi como aconteceu, foi o maior genocídio que a humanidade já conheceu.

Em relação à cultura dentro de uma organização, se um líder levar em conta comportamentos, costumes, hábitos da população, e também associar a frase do filme: “O poder e o sucesso através da disciplina” para atingir tal objetivo, provavelmente conseguirá. Com tais instruções dadas de como se deve cumprir, todos irão seguir a sua ideologia a ponto de deixar de pensar por si próprio, acreditando que alguns são melhores que outros e muitos sendo submisso para sempre servir uma organização. A exemplo da empresa Matsushita Electric Company com a sua Filosofia “Os setes valores espirituais”, cada manhã todos recitam o código de valores e cantando juntos, de forma organizada e todos alienados.


domingo, 27 de novembro de 2022

 APOSENTADORIA. 

    Previdência, previsão previdência, previsão ou prevenção _ ato de prever situações que sejam indesejadas, capacidade de ver de modo prévio um acontecimento.

    

PREVIDÊNCIA SOCIAL X PREVIDÊNCIA PRIVADA


PREVIDÊNCIA SOCIAL.

    É aquela cujo benefício é pago pelo INSS a todos os trabalhadores, funciona como uma espécie de seguro, e é controlado pelo governo. Garante aos trabalhadores aposentadoria, amparo em caso de gestação, acidentes, doenças ou morte do cônjuge. Onde todos os trabalhadores registrados em carteira de trabalho contribuem obrigatoriamente e mensalmente, e o objetivo principal é garantir benefício financeiro quando o trabalhador necessitar.


PREVIDÊNCIA PRIVADA.

    É uma instituição ou empresa particular, que gere os investimentos de uma pessoa que pretende guardar ou poupar dinheiro, garantindo assim o seu futuro próximo. Esse tipo de investimento ou aplicação não obrigatória ao trabalhador, chamado também de previdência complementar. Pode ser um complemento na sua aposentadoria paga pelo INSS ou para realizar um projeto de vida, uma poupança em longo prazo, onde o beneficiário pode receber no final do tempo de formação do fundo todo o saldo acumulado e corrigido monetariamente, ou receber um valor mensal, previamente definido como aposentadoria.

Em reportagem apresentada na folha de são Paulo no dia 06 de maio de 2015, pela jornalista Sofia Fernandes Valdo cruz. Trás a realidade sombria sobre a previdência social no Brasil, que em 2014 apresentou um déficit de 56,7 bilhões de reais, aonde vem crescendo ano após ano, considerando que em 1997 o déficit anual foi de 2,8 bilhões e em 2010 chegou em 42,7 bilhões de reais.

Na atual proporção de crescimento, se nada for feito para equilibrar esta balança, os brasileiros nascidos em 2015 correm o risco de não possuírem recursos de aposentadoria pela previdência social, paga pelo INSS.

O atual governo da presidenta Dilma Rousseff, aprovou no dia 05 maio 2015, no congresso nacional, um pacote fiscal que reduz os benefícios pagos pela previdência, no entanto permanece o debate quanto ao mecanismo para o cálculo de quando o trabalhador poderá pedir sua aposentadoria. Tende-se que quando mais tarde o trabalhador solicitar sua aposentadoria, maior será seu benefício.

Os deputados incluíram na medida provisória uma fórmula para mais idade com o tempo de contribuição, com a estimativa de 85/95, sendo 85 para as mulheres e 95 para os homens. O governo por sua vez quer apresentar as centrais sindicais uma fórmula mais apertada, como 88/98 ou 90/100, sendo que especialistas consultados pelo governo avaliam que a melhor fórmula para sustentabilidade do regime de previdência social seja de 95/100, que já levaria em conta a expectativa de vida do país.

É provável que o governo vete a emenda parlamentar dos 85/95, que tende a aumentar os custos do governo com a previdência, aumentando o déficit e levar a discussão para fórum.

Em levantamento recente, foi avaliado que os brasileiros próximos da aposentadoria não estão economizando para quando deixar o mercado de trabalho. Em recente pesquisa elaborada pelo banco HSBC entre 15 países, mostra que 53% dos brasileiros estão nesta situação, sendo que a média mundial é de 38%. Isso não significa que o brasileiro pouco se importa com o futuro, segundo a mesma pesquisa, porém não estão conseguindo passar para a próxima fase, que é poupar.

É analisando que a grande dificuldade do brasileiro de poupar está relacionada ao fato das conquistas dos objetivos primários como a educação dos filhos, aquisição da casa própria e o medo do desemprego.

O governo tem feito alguns reajustes tendo em vista modificar o tempo de contribuição para a previdência, para alguns se aposentarem mais tarde ou, outros que estão próximos, não tenham vantagem de se aposentar tão cedo, pois não irão receber os 100% do seu benefício. Tendo do outro lado, a população que está a mercê desses reajustes, os nossos governantes não estão preocupados com a população, mas sim preocupados de como está sendo feito o pagamento e dizem que estão tendo prejuízos. 

Com toda essa preocupação do governo em pagar as aposentadorias, não vemos investimentos na educação, saúde e etc. E é aí que nos se preocupamos, se planejarmos se aposentar aos sessenta e cinco anos, é claro que esperamos ter saúde para aproveitar na idade mais avançada, que nos requer mais cuidados. Não basta os governantes contar com a expectativa de vida maior, sem melhoras para a qualidade de vida.

 Não somente fazendo ajustes no tempo de aposentadoria e imposto servirá para nós, mas também oferecer um sistema que funcione e seja justo, para que a população não pague por descontrole e abusos por eles cometidos.

Vemos que não somente contar com á previdência social é a melhor solução, mas também poupar ou fazer um plano de previdência privado ajudará no futuro. A vida nos dias de hoje nos exige o máximo e não damos tanta atenção para a saúde que estamos deixando para trás. Somente se preocupamos em ganhar dinheiro para pagar as contas e acabamos com a nossa saúde física e mental. 

Quando esse dia tão esperado por muitos chegar, é essencial que ainda suportemos mais alguns anos de vida, para poder aproveitar a tão merecida aposentadoria. Levar uma vida mais saudável como uma boa alimentação e atividade física é tão importante quanto trabalhar.  

Poupar para o futuro muitos da população não fazem, porque alguns não se dão conta de como o tempo passa rápido e, quando se damos conta já estamos na idade de se aposentar e não nos tínhamos preparado para o futuro.

Para que isso aconteça, um bom planejamento para o futuro é fundamental, a maioria dos brasileiros não se preocupa em fazer o controle dos gastos, e com isso acaba por desencadear outros problemas maiores, quando muitos por descontrole recorrem a bancos ou outras instituições financeiras para fazer empréstimos.  Além disso, quando o fazem, acabam por ter problemas maiores, não administravam o dinheiro que tinham antes de contraírem a nova dívida, quem dirá depois com a nova conta.

Por tudo isso o quanto é tão importante fazer um bom planejamento para o futuro, para somente desfrutar o que foi cultivado ao longo do tempo.


Por Eron Hartemann Santos


Fontes:

Jornal Folha de são Paulo, quarta feira, 06 de maio de 2015

http://veja.abril.com.br/noticia/economia/brasileiro-demora-a-pensar-em-poupanca-para-a-aposentadoria

http://exame.abril.com.br/topicos/previdencia

http://g1.globo.com/tudo-sobre/ministerio-da-previdencia-social


OS TRÊS PENSADORES KARL MARX ,KEYNES e ADAM SMITH

KARL MARX 

Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883)1 foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista.

O pensamento de Marx influencia várias áreas, especialmente Filosofia, Geografia, História, Direito, Sociologia, Literatura, Pedagogia, Ciência Política, Antropologia, Economia e Teologia, mas também a Biologia, Psicologia, Comunicação, Administração, Física, Cosmologia, Arquitetura e Ecologia.

TEORIAS

As teorias de Marx sobre a sociedade, a economia e a política - conhecidas coletivamente como marxismo - afirmam que as sociedades humanas progridem através da luta de classes: um conflito entre a classe burguesa que controla a produção e um proletariado que fornece a mão de obra para a produção. Ele chamou o capitalismo de "a ditadura da burguesia", acreditando que seja executada pelas classes ricas para seu próprio benefício, Marx previu que, assim como os sistemas socioeconômicos anteriores, o capitalismo produziria tensões internas que conduziriam à sua autodestruição e substituição por um novo sistema: o socialismo. Ele argumentou que uma sociedade socialista seria governada pela classe trabalhadora a qual ele chamou de "ditadura do proletariado", o "estado dos trabalhadores" ou "democracia dos trabalhadores”. Marx acreditava que o socialismo viria a dar origem a uma apátrida, uma sociedade sem classes chamada de comunismo. Junto com a crença na inevitabilidade do socialismo e do comunismo, Marx lutou ativamente para a implementação do primeiro, argumentando que os teóricos sociais e pessoas economicamente carentes devem realizar uma ação revolucionária organizada para derrubar o capitalismo e trazer a mudança sócio-econômica.


Mais-valia 

É o termo famosamente empregado por Karl Marx à diferença entre o valor final da mercadoria produzida e a soma do valor dos meios de produção e do valor do trabalho, que seria a base do lucro no sistema capitalista.


O materialismo histórico 

É uma abordagem metodológica ao estudo da sociedade, da economia e da história que foi pela primeira vez elaborada por Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895), malgrado eles próprios nunca tenham empregado essa expressão. O materialismo histórico procura as causas de desenvolvimentos e mudanças na sociedade humana nos meios pelos quais os seres humanos produzem coletivamente as necessidades da vida. As classes sociais e a relação entre elas, além das estruturas políticas e formas de pensar de uma dada sociedade, seriam fundamentadas em sua atividade econômica.

O materialismo histórico na qualidade de sistema explanatório foi expandido e refinado por milhares de estudos acadêmicos desde a morte de Marx.


A luta de classes

 Foi à denominação dada pelo sociólogo Karl Marx juntamente com Friedrich Engels para designar o confronto entre o que consideravam os opressores, a burguesia, e os oprimidos, o proletariado, consideradas classes antagônicas e existentes no modo de produção capitalista. A luta de classes se expressa nos terrenos econômico, ideológico e político.


Materialismo dialético 

É uma concepção filosófica que defende que o ambiente, o organismo e fenômenos físicos tanto modelam os animais e os seres humanos, sua sociedade e sua cultura quanto são modelados por eles. Ou seja, que a matéria está em uma relação dialética com o psicológico e social. Se opõe ao idealismo, que acredita que o ambiente e a sociedade com base no mundo das ideias, como criações divinas seguindo as vontades das divindades ou por outra força sobrenatural.

No século XIX, houve a efetivação da sociedade burguesa e a implantação do capitalismo industrial. Porém, da crítica a sociedade capitalista destacam-se dois pensadores: Karl Marx e Friedrich Engels. Ambos elaboram uma nova concepção filosófica do mundo, o “materialismo histórico e dialético”, e ao fazerem a crítica da sociedade em que vivem, apresentam propostas para sua transformação: o socialismo científico.


O que contribuíram para a sociedade

A contribuição social de Marx foi o livro O capital em 1967, cujo assunto tratado era o funcionamento da sociedade capitalista. Iniciando uma análise da produção de mercadoria, Marx descreve perfeitamente a descrição do sistema, sua evolução e suas transformações. A infra-instrutora é formada pelas ferramentas, tais como máquinas e as técnicas, utilizadas na produção de mercadorias e relações que possibilitam a produção e a reprodução dessas mercadorias. Essas relações, no Capitalismo, ocorrem entre os proprietários dos meios de produção - terra, matérias-primas e máquinas e por aqueles que detêm apenas a força de trabalho.

Ao se desenvolver, as forças produtivas e os proprietários geram conflitos e com isso abre-se a possibilidade de uma revolução social com possibilidade de produção de novas relações. Acreditava que, assim como ocorreu no escravismo e no feudalismo, o capitalismo chegaria ao fim com uma grande crise, uma espécie de catástrofe da economia e das instituições. Previa que essa falência do capitalismo ocorreria nos países mais industrializados da Europa, entretanto a concepção marxista veio a ocorrer na Rússia e na China, países rurais e atrasados.

O marxismo forneceu ao socialismo uma base científica, definindo lhe com clareza os objetivos e os meios de luta. Marx elaborou uma teoria científica da evolução das sociedades e chegou a uma série de conclusões, tais como: a constante transformação das ideias e dos homens que tinham um papel essencial e dinâmico a realidade exterior; a importância da realidade econômica, por que é a partir dela que depende a sobrevivência e determina as relações de produção, relações sociais e relações políticas; a dinâmica de luta de classes entre os que dominam e se submetem aos bens de produção e mecanismos econômicos; a evolução das sociedades humanas como uma sucessão de modos de produção, elite dominadora e minoria da sociedade.

As contribuições teóricas de Marx para a sociedade atual são imprescindíveis, pois na concepção sociológica, as classes são bem divididas. Uma classe é a dos operários e a outra é a dos capitalistas, ambas distintas, visto que o benefício de uma é o prejuízo da outra. Dessa forma, Marx propôs novas formas de visualizar o mundo e a sociedade em que vivemos, pois continuamos seguindo o mesmo ciclo de modos de produção que Marx descreveu anos atrás.


KEYNES 

John Maynard Keynes (Cambridge, 5 de junho de 1883 — Tilton, East Sussex, 21 de abril de 1946) foi um economista britânico cujos ideais serviram de influência para a macroeconomia moderna, tanto na teoria quanto na prática. Ele defendeu uma política econômica de Estado intervencionista, através da qual os governos usariam medidas fiscais e monetárias para mitigar os efeitos adversos dos ciclos econômicos - recessão, depressão e booms. Suas ideias serviram de base para a escola de pensamento conhecida como economia keynesiana.


Principais teorias

Keynesianismo é uma teoria econômica consolidada no século XX

A economia capitalista fez surgir diferentes teorias sobre as melhores formas de administração dos recursos e da produtividade. No século XIX, duas ideias se opuseram entre os ideólogos, a teoria liberalista e a teoria marxista. Esta defendia a ampla participação do Estado na regulação da economia, enquanto a primeira argumentava que a economia deveria se regular por conta própria, reduzindo fortemente o papel do Estado. No decorrer do mesmo século e no início do século XX, o liberalismo  foi predominante nos países do Ocidente. O modelo fez muito sucesso e sustentou o desenvolvimento do capitalismo  no mundo. Sua aplicação trouxe progresso, mas foi acompanhada por rígidas rotinas de trabalho com a finalidade de aumentar a produção e o lucro. O liberalismo, no entanto, encontrou seu limite, em certo ponto, justamente pela superprodução. Outro ponto trágico foi o acirramento das disputas de mercados, intensificadas pelo ingresso na disputa de países tardiamente unificados como Itália e Alemanha. A tensão culminou na Primeira Guerra Mundial, iniciada em 1914, encerrando um ciclo conhecido como Belle Époque. Anos mais tarde, a superprodução capitalista de espírito liberal causou uma imensa crise econômica, em 1929. A crise se espalhou pelos países capitalistas, que buscavam uma maneira de superá-la.

Em meio a esse período de depressão, o economista inglês John Maynard Keynes fez proposições que contrariavam o liberalismo. Ele propunha uma nova organização político-econômica que defendia o Estado como agente indispensável na economia. Assim, Keynes colocava em cheque as ideias do livre mercado, argumentando que a economia não é autorregulada. Não dizia, no entanto, que o Estado deveria controlar plena e amplamente a economia, aproximando-se de uma formulação marxista, mas que o Estado tinha o dever de conceder benefícios sociais para que a população tivesse um padrão mínimo de vida.

A política econômica com a participação do Estado foi inaugurada pelo presidente estadunidense Franklin Delano Roosevelt, no início da década de 1930, para salvar o país da Crise de 1929. À medida que ficou conhecida como New Deal foi a salvação de um modelo liberalista que atingiu seu limite por diferentes motivos. O Estado foi chamado novamente à economia e foi condicionante de uma recuperação econômica naquele período. Em 1936, John Keynes racionalizou a teoria intervencionista em seu livro intitulado Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. A obra se tornou referência clássica para estudos de Economia, Administração, Sociologia e História e ainda hoje serve de base para muitas outras formulações teórica e práticas.

Cabe sempre ressaltar que as ideias de Keynes, popularizadas como Keynesianismo, nunca foram em defesa da estatização da economia, mas sim da participação do Estado em segmentos que não podem ser atendidos pela iniciativa privada. Suas ideias foram muito bem aceitas e aplicadas nos países da Europa Setentrional, onde alcançaram grande sucesso. Elas deram origem também ao que é chamado de Estado de bem-estar social.


Micro e Macroeconomia

Anterior ao pensamento keynesiano, a Microeconomia estuda as relações individuais entre os vários agentes econômicos. Estabelece que as forças de oferta e de procura provocariam processos de ajustes para o equilíbrio em todos os preços e valores, plena utilização dos fatores de produção, e um preço de equilíbrio para o uso de cada um. Os desvios desses níveis eram considerados temporários. De modo geral, a análise anterior do preço e do valor assentava-se em hipóteses baseadas no "laissez-faire" e a aplicação de tal teoria implicava a perfeita mobilidade dos fatores no seio de uma economia auto-reguladora. Poder-se-ia exemplificar como casos específicos da Microeconomia a procura pelo trigo ou o nível salarial de uma determinada indústria.

Por outra visão, a Macroeconomia cuida dos totais ou agregados. Trata da renda nacional total, e como a mesma é afetada pelos gastos e poupanças totais. A Microeconomia está incorporada a esta. Observa o comportamento da economia total e reconhece que o dano de uma das partes é prejudicial ao todo. A ideia de fluxo é da mais alta importância pelo fato de que a renda total nacional da sociedade deve ser mantida em certos níveis para garantir os níveis considerados desejados pelos intervencionistas de investimentos, economias e emprego.

É uma espécie de conceito de equilíbrio geral: todo elemento da economia depende de todos os demais elementos. Contrariando a Microeconomia, não aceita o laissez-faire,4 considerando-o, na verdade, uma filosofia inteiramente indigna de confiança e que pode ser julgada grandemente responsável pelas violentas perturbações no nível das atividades comerciais e pelo desemprego subsequente. Contudo, a Macroeconomia é anterior a Keynes.


Keynes e política econômica

J. M. Keynes discordou da lei de Say, que Keynes resumiu como : "a oferta cria sua própria demanda".4 Assim como Thomas Malthus, não acreditava que a produção de mercadorias geraria, sempre e obrigatoriamente, demanda suficiente para outras mercadorias. Poderiam ocorrer crises de superprodução, como ocorreu na década de 1930. Para ele o livre mercado pode, durante os períodos recessivos, não gerar demanda bastante para garantir o pleno emprego dos fatores de produção devido ao "entesouramento" das poupanças. Nessa ocasião seria aconselhável que o Estado criasse déficits fiscais para aumentar a demanda efetiva e instituir uma situação de pleno emprego.

A teoria dos ciclos comerciais, seja ela monetária ou não em sua maneira de apreciar a questão, interessa-se primordialmente pelos problemas das rendas e empregos flutuantes; esses problemas preocuparam os economistas por muitos anos. Os estudos primitivos sobre os ciclos comerciais raramente empregaram muita evidência empírica, mas pelo menos nos Estados Unidos a macroanálise existiu durante meio século. Keynes fez a ênfase recair inteiramente sobre os níveis de renda, que segundo ele, afetavam os níveis de emprego, o que constitui, naturalmente, uma ênfase diferente da encontrada nos estudos anteriores. É provavelmente verídico que toda a economia keynesiana tenha-se destinado a encontrar as causas e curas para o desemprego periódico. Keynes não encontrou solução alguma para o problema em quaisquer trabalhos sobre Economia Política então existentes, sendo os seus esforços, portanto, grandemente exploratórios. Desviou-se claramente da maioria das teorias econômicas anteriores, até mesmo da de seu professor, Alfred Marshall, a qual era considerada pela maior parte dos eruditos quase sacrossanta. É verdade que muitas de suas ideias combinaram com as dos economistas anteriores, como Lauderdale, Malthus, Rae, Sismondi, Say, Quesnay e outros. Keynes combinou suas próprias teorias e os desenvolvimentos anteriores em uma análise que ocasionou transformações na Economia aceita em grau que raiou pela revolução.

O objetivo de Keynes, ao defender a intervenção do Estado na economia não é, de modo algum, destruir o sistema capitalista de produção. Muito pelo contrário, segundo o autor, o capitalismo é o sistema mais eficiente que a humanidade já conheceu (incluindo aí o socialismo). O objetivo é o aperfeiçoamento do sistema, de modo que se una o altruísmo social (através do Estado) com os instintos do ganho individual (através da livre iniciativa privada). Segundo o autor, a intervenção estatal na economia é necessária porque essa união não ocorre por vias naturais, graças a problemas do livre mercado (desproporcionalidade entre a poupança e o investimento e o "estado de ânimo" ou o "[espírito animal]", dos empresários). Ele também é um economista anti-inflacionista ao declarar que a inflação é um confisco da renda por parte do governo.


Investimento e expectativas

Para Keynes, o investimento depende da interação entre a eficiência marginal do capital e da taxa de juros. Keynes não considera, como muitos dos autores neoclássicos, a taxa de juros como um custo de empréstimo ou de financiamento, nem mesmo um custo de oportunidade correspondente ao retorno proporcionado pelos ativos aplicados no mercado financeiro, em relação ao investimento em bens de capital produtivo e nem a diferença de preço entre bens de capital e bens de consumo. A taxa de juros, segundo o próprio autor, é "uma medida da relutância daqueles que possuem dinheiro em desfazer-se do seu controle líquido sobre ele". Ou seja, é o prêmio que um agente econômico recebe ao privar-se de sua liquidez.

Essa preferência pela liquidez de seus ativos por parte dos agentes econômicos se justifica por causa de incerteza quanto ao futuro dos eventos econômicos e do resultado futuro dos investimentos passados e presentes. Por essa razão, os indivíduos preferem manter sua riqueza na forma de dinheiro.

Por isso, segundo Keynes, a taxa de juros representa um limite ao investimento produtivo, apenas por ser um trade-off do investidor, quando aplica seu capital em uma ampla carteira de ativos, entre o investimento (capital produtivo) e a liquidez (capital monetário).

São bastante discutíveis as razões pelas quais a eficiência marginal do capital deve ser necessariamente decrescente conforme o volume de investimento. O que ocorre, segundo Keynes, são expectativas de retornos declinantes com o nível de investimento para, de um lado, um dado tamanho (ou crescimento) do mercado, e do outro um crescente risco financeiro associado ao endividamento e à perda de liquidez.

O declínio da eficiência marginal do capital decorre de sua escassez decrescente com o volume demandado, como ocorre com qualquer ativo de capital. Para ativos de capital produtivo, o limite para o investimento é dado pelo mercado dos bens produzidos com esse capital. O declínio do seu rendimento marginal se dá devido aos crescentes custos financeiros decorrentes de amortizações e dívidas contraídas pela empresa investidora, ou ainda o fluxo de desembolsos para o pagamento desses mesmos bens de capital, o que reduz a condição de liquidez da empresa. Esses fatores aumentam os riscos financeiros assumidos pelos investidores, o que faz com que as suas expectativas de retorno sejam cada vez menores. O economista também era a favor de uma ampliação do déficit apenas em épocas de crise.

Em resumo, Keynes percebe o investimento produtivo como um fenômeno monetário, ao invés de autores clássicos que desvinculavam poupança de investimento. A conotação monetária do investimento para Keynes envolve também em reconhecer que as próprias definições do investimento produtivo e de preferência pela liquidez encontram-se interligados pela mútua dependência de expectativas referentes à incerteza frente a acontecimentos futuros.

A peculiaridade das expectativas de longo prazo associadas ao investimento produtivo está principalmente na maior duração do período de comprometimento do investidor com ativos produtivos duráveis, isto é, de baixa liquidez, o que acarreta a dificuldade ou impossibilidade dos erros de correção, por baixos custos, dos erros de previsão quanto aos futuros da economia e dos mercados. Torna-se, portanto, essencial para que os agentes econômicos tomem decisões seguras, buscando minimizar a incerteza.

Porém, como Keynes considera a incerteza uma força endógena ao sistema capitalista, a solução adotada pelos agentes econômicos que possuem ativos é, ao invés de eliminar, contornar as incertezas de suas expectativas pelo recurso da adoção de normas de comportamento convencionais. Essas normas de comportamento convencionais, segundo Keynes, consistem em "supor que o presente estado de coisas continuará indefinidamente a menos que haja razões específicas para esperar mudanças".

As expectativas de longo prazo não estão sujeitas à revisão repentina, e por isso não podem ser afetadas pelos resultados futuros, e nem eliminadas. Não pode haver, portanto, comportamentos cautelosos, na forma de expectativas adaptativas (e muito menos expectativas racionais), que amenizem as incertezas e estabilizem os investimentos. Pois, a incerteza é uma característica intrínseca do sistema capitalista. Ou seja, em suma, a reação natural dos indivíduos às incertezas quanto aos acontecimentos econômicos futuros é se guiar por um comportamento convencional, que aplaina o caminho do investimento por intermédio de um não desprezível componente inercial das expectativas.


Contribuição para sociedade

As suas ideias e as dos seus seguidores foram adotadas por vários governos ocidentais e também por muitos governos do terceiro mundos. Constituem, até hoje, a essência da política econômica mantida nos Estados Escandinavos, cujas populações desfrutam dos melhores padrões de vida do mundo. A sua influência começou a diminuir a partir dos anos 70, com a ascensão dos monetaristas, provocada pela crise do dólar norte-americano de 1971, durante o governo Nixon, quando os Estados Unidos se viram obrigados a interromper a conversibilidade do dólar em ouro, mas ressurge depois de 1986 com a publicação do teorema de Greenwald-Stiglitz e o surgimento dos economistas novo-keynesianos. Em 1998, em meio à crise asiática, o economista Paul Krugman defendia que "Keynes é ainda mais importante hoje do que há 50 anos”. 


ADAM SMITH

Adam Smith ( Kirkcaldy, 5 de junho de 1723 — Edimburgo, 17 de Julho de 1790) foi um filósofo e economista escocês. Teve como cenário para a sua vida o atribulado século das Luzes, o século XVIII.

É o pai da economia moderna, e é considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico.


PRINCIPAIS TEORIAS

TEORIA DOS SENTIMENTOS MORAIS

Em 1759, Smith publicou seu primeiro trabalho, A Teoria dos Sentimentos Morais (The Theory of Moral Sentiments no original). Continuou a fazer grandes revisões do livro até a sua morte. Apesar de A Riqueza das Nações ser considerada como a obra mais influente de Smith, acredita-se que o próprio Smith considerasse a Teoria dos Sentimentos Morais uma obra superior.

Na obra Smith examina criticamente o pensamento moral do seu tempo, e sugere que a consciência surge das relações sociais. Com a sua obra pretende explicar a origem da capacidade da humanidade em formar juízos morais, apesar da natural tendência dos homens ao auto-interesse. Smith propõe uma teoria da simpatia, em que o ato de imaginar-se no lugar dos outros torna as pessoas conscientes de si e da moralidade de seu comportamento.

Estudiosos do século XIX apontaram o que ficou conhecido como Das Adam Smith Problema, isto é, um conflito entre o argumento da Teoria dos Sentimentos Morais e a visão prevalecente em A Riqueza das Nações: a primeira enfatizaria a simpatia, enquanto a segunda focaria no papel do auto-interesse. Deve-se apontar que a visita de Smith a França (1764-1766) influenciou a última obra, mas não a primeira. De certa forma, A Riqueza das Nações só pode ser compreendida no quadro de referência da economia política dos fisiocratas (e de Quesnay, em particular). Nos últimos anos, porém, a maioria dos estudiosos da obra de Smith têm argumentado que não existe contradição. Em A Teoria dos Sentimentos Morais, Smith postula que os indivíduos buscam a aprovação através do "observador imparcial" que é resultado de um ato de imaginação, em que o agente busca observar sua própria ação de um ponto de vista imparcial, para bem julgá-la moralmente. As obras, portanto, enfatizam aspectos diferentes da natureza humana, que variam dependendo da situação. A Riqueza das nações baseia-se em situações onde a moralidade do homem é susceptível de desempenhar um papel menor, como o trabalhador envolvido na elaboração do trabalho, enquanto que a Teoria dos Sentimentos Morais se centra em situações onde a moralidade do homem é susceptível de desempenhar um papel dominante entre as relações intercambiáveis das pessoas.


RIQUEZA DAS NAÇÕES

A Riqueza das Nações foi muito influente, uma vez que foi uma grande contribuição para o estudo da economia e para a tornar uma disciplina independente. Este livro tornar-se-ia uma das obras mais influentes no mundo ocidental.

Quando o livro, que se tornaria um estudo contra o mercantilismo, foi publicado em 1776, havia um sentimento forte contra o livre comércio, quer no Reino Unido como também nos Estados Unidos. Esse novo sentimento teria nascido das dificuldades econômicas e as privações causadas pela guerra. No entanto, ao tempo da publicação nem toda a gente estava convencida das vantagens do livre comércio: o parlamento inglês e o público em geral continuariam apegados ao mercantilismo por muitos anos.

A Riqueza das nações, e também a Teoria dos sentimentos morais, este de menor impacto, tornaram-se ponto de partida para qualquer defesa ou crítica de formas do comunismo, nomeadamente influenciando a escrita de Karl Marx e de economistas humanistas. Em anos recentes, muitos afirmaram que Adam Smith foi tomado de rapto por economistas liberais (Laissez-faire economists) e que como a Teoria dos sentimentos morais mostra, Smith tinha uma inclinação pelo humanismo.

Tem havido alguma controvérsia sobre a extensão da originalidade de Smith em Riqueza das nações; alguns argumentam que esta obra acrescentou pouco às ideias estabelecidas por pensadores como David Hume e Montesquieu. No entanto, ela permanece como um dos livros mais influentes neste campo até hoje.

A obra de Smith é aclamada quer pelo mundo acadêmico como na prática. O primeiro-ministro britânico William Pitt, a braços com a derrocada econômica e social dos anos que se seguiram à independência americana, foi um partidário do comércio livre e chamou Riqueza das nações de "a melhor solução para todas as questões ligadas à história do comércio e com o sistema de economia política".

A obra Riqueza das Nações popularizou-se pelo uso da expressão da mão invisível do mercado. Segundo Adam Smith os agentes econômicos atuando livremente chegariam a uma situação de eficiência, dispensando assim a ação do Estado para esse efeito. Assim, atuando de forma livre, os mercados seriam regidos como se por uma mão invisível que o regula automaticamente sempre chegando a situação ótima ou de máxima eficiência. Curiosamente a expressão aparece apenas uma vez na obra Riqueza das Nações. Hoje, a teoria da mão invisível tem aplicações em muitos campos da economia.

Apesar disso, ele era por vezes tolerante à intervenção estatal no combate a pobreza, e na promoção da equidade, se as regulações apoiassem o trabalhador. Também nessa obra, ele se mostra a favor das moedas nacionais, reguladas pelo Estado e que fossem emitidas em função da mais-valia e não em função da dívida. Ele também afirma que o principal problema das relações econômicas da época era a falta de probidade e de pontualidade, o que gerava uma crise de confiança e defendia uma regulação no mercado financeiro. Ele ainda foi crítico da guerra.


Contribuição para sociedade. 

Adam Smith  foi um economista e filósofo escocês, nascido em 1723. É considerado como aquele que mais contribuiu para a moderna percepção da economia de livre mercado. Segundo seu livro mais importante, “Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações", a riqueza das nações e dos indivíduos em geral eram frutos de seus interesses próprios (self-interest), sendo que o bem que todos os indivíduos proporcionam não são auto percebidos. Em suas próprias palavras, "não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu próprio 'auto-interesse'". Portanto, era defensor do livre mercado, em que forças invisíveis fizessem com que os comerciantes e industriais brigassem por descobertas de novas tecnologias para o aprimoramento de seus serviços, fazendo com que o preço de suas mercadorias declinasse e houvesse geração de novos empregos.

O trabalho de Smith ajudou a construir a fundação de disciplinas modernas acadêmicas de livre mercado e providenciou um dos melhores tratados intelectuais sobre capitalismo e liberalismo.

Foi conhecido melhor pela sua teoria “deixai fluir livremente”* (laissez-faire), que se prostou contra associações no Século XVIII na Europa. Acreditou no direito de influência livre do mercado, sem um supervisor, como o Estado ou associações. Sua teoria influenciou o começo da industrialização da Europa, e mudou muito dela em um domínio de comercio livre, provocando a emergência de empreendores. Foi conhecido também como o pai da Economia.

Foi um critico da política da Inglaterra (e de outros países metrópoles da época) perante sua colônia, os Estados Unidos, com seus altos impostos e as situações de monopólio. Dizia que estas altas restrições iriam acabar por criar ira nos americanos, fazendo com que os mesmos revoltassem-se contra a Inglaterra. A solução, segundo ele, seria acabar com estas medidas extremas de protecionismo e conceder uma participação política dos americanos em território inglês.

Após sua morte, foi-se descoberto que boa parte de seus rendimentos foram destinados a obras secretas de caridade. Foi descrito por seus contemporâneos como um intelectual excêntrico, porém benevolente.


Conclusão

Uma das teorias de KARL MARX é uma visão mais assistencialista, diz que a classe trabalhadora tem a sua mão de obra explorada, pois quem produz não tem o devido valor reconhecido em comparação do produto comercializado. Pois o valor vendido é muito mais superior que o custo de fabricação e a mão de obra junto. Com isso sempre favorecendo a classe dominante – a dos patrões, que tende cada vez mais enriquecer e acumulando riquezas nas custas da classe produtora, e esta acaba se sujeitando a tais condições de trabalho. 

Em sua teoria, o capitalismo iria ser superado e, um novo modelo de economia iria ser implantado, um  modelo socialista, o qual seria governado pela classe trabalhadora. Este não seria construído do zero, mas de forma de conflitos onde iria chegar a essa mudança. Com essa transformação não teriam mais muitas desigualdades sociais, e todos teriam as mesmas condições e igualdade. Desse novo sistema implantado, seria repartido o trabalho, os lucros e as propriedades, diminuindo a distância da classe rica a dos pobres.

Já o J. M. Keynes defendia um modelo de economia de governo intervencionista, o qual o  governo interviria com  medidas fiscais, para ajustar a recessão, escassez, meios de produção e etc. o qual fortaleceria o sistema capitalista. A sua teoria era contra um modelo de economia de livre mercado, do qual automaticamente ofereciam empregos aos trabalhadores.

Ele defendia a idéia de que o modelo ideal para o bom funcionamento da economia, seria por meio de intervenções governamentais. Para ele a não intervenção poderia acarretar em problemas maiores, como a crise de 1930, esta se deu por causa de super produção, e o governo teve que interferir ajudando  população, na área de agropecuária, escolas hospitais e etc.. Com essas medidas o governo teria mais  controle e autonomia de forma organizar e controlar alguns setores da economia.  

Adam Smith  teve a sua teoria baseada em uma economia de livre comércio e uma visão mais humanista, que hoje é utilizado por muitos economistas, onde a disputa de empresas e de interesse de cada um provocaria preços melhores, crescimento da economia e novas tecnologias.  Uma vez criado um determinado produto, outras se obrigariam a criar novos, com isso automaticamente uma nova e superior aquela, sempre objetivando uma melhoria e novos meios de produção gerando baixo custo de produção, contribuindo para melhor produção e qualidade nos produtos. Dessa concorrência de empresas, o mercado auto se regularia chegando à máxima eficiência.

Essa teoria também dizia que a intervenção do governo seria pouca ou nenhuma, ou dessa intervenção seria apenas em alguns setores contra a pobreza e dessa intervenção apoiaria a classe trabalhadora. Dessa maneira não acabaria por influenciar muito a ponto desequilibrar a economia, contribuindo assim para um melhor desempenho no mercado produtor e consumidor.

 

Por Eron Hartemann Santos

Fontes: 

http://www.infoescola.com/sociologia/karl-marx-e-o-marxismo/

http://revistaescola.abril.com.br/formacao/karl-marx-filosofo-revolucao-428135.shtml

http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marx

http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Maynard_Keynes

http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Maynard_Keynes#Contribui.C3.A7.C3.B5es_te.C3.B3ricas

http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_keynesiana

http://www.infoescola.com/economia/keynesianismo/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Adam_Smith

http://www.infoescola.com/economia/adam-smith/


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